A PRÁTICA FILOSÓFICA – O QUE SE PRATICA NO ÁSHRAMA
PRÁTICAS INTERNAS:
O motivo da existência do Áshrama – deve ser a prática da Suprema Sabedoria – a Iluminação Intelectiva (Buddhi) – o Samádhi.
Essa Auto Perfeição (a subida da Escada dos Anjos), consegue-se:
• Pela prática da Verdadeira Meditação – Dhyána / Samyama, pela Concentração Contínua – Dharaná, e pelas Abstracções da Mente e dos Sentidos – Pratyáhára (a Meditação é feita sempre sentada);
• Pelos Exercícios Respiratórios – Pránáyáma – que aumentam exponencialmente o controlo da Energia disponível – o Prána (iões menos de oxigénio, e fotões), e da percepção, e até do domínio de algumas funções neurovegetativas (o Pránáyáma é feito sempre sentado);
• Pelo profundo Relaxamento – Yoganidrá – que combate o fortíssimo e mortal stress, a ansiedade, e os estados hipertensos, motivados por uma competição sem sentido anti fraterna, e pela nefasta poluição a todos os níveis – proporcionando em troca um sono nocturno de alta qualidade, e um reforço do Sistema Imunitário (o Yoganidrá é feito sempre deitado);
• Pela força dos belos Cânticos – Kírtanam / Mantra – em Samskrta (vulgo Sânscrito) / Devanágari (feitos sentados); da Concentração Sonora pelos poderosos sons – Jápa Tala – cadenciados (feitos sentados); e dos feéricos sons Elevadores – Jápa Shesha – contínuos (feitos sentados); pela Introspecção e Análise em Grupo – Sat Sanga (sentados, normalmente em círculo);
• Pelo o poder dos Yantra (ou Mandála) – Símbolos Complexos, e de interacção Cosmos / Indivíduo, de Influência Psicológica profunda (sentados, ou em equilíbrio estável);
• Pelos Mudrá – Gestos feitos com as mãos – despertadores de importantes zonas cerebrais, normalmente adormecidas (feitos sentados);
• Pelos Bandha – dinamizadores musculares (esfíncteres, e não só), despertadores da Super Energia – o mítico Poder da Kundaliní – Energia residual do ADN, que proporciona uma Grandeza e Dimensão Cósmica ao Ser Humano (libertando-o da condição rastejante – pós animal) (feitos sentados);
• Pelos votos da Alta Gratidão, do Reconhecimento, e Vénia – Pújá, aos Antepassados Grandes Mestres da Sabedoria, que confere o Verdadeiro e Importante Conhecimento ao Neófito praticante – Chela / Shishya, e estabelece uma Subtil Ponte da Verdadeira e contínua inspiração positiva, e desperta Poderes – Siddhi – Perfeições assombrosas (normalmente feito sentado);
• Pelo Mánasika – colocação da mente em mentalizações Universais intensas, pela Elevação e Evolução da Raça Humana (normalmente sentados).
Estas são as actividades e práticas internas, de Iluminação interior do praticante no Áshrama, as quais devem ter um reflexo também Exterior, pelas chamadas
PRÁTICAS EXTERNAS:
• Nos Kriyá – Exercícios de desintoxicação e Limpeza das mucosas e dos órgãos (normalmente sentados ou acocorados);
• Nos Ásana – alongamentos a frio, flexibilização, e equilíbrio – pela sensibilidade ao controlo da 1ª Força Universal a Gravítica;
• No Karma no Yoga – o Serviço de Voluntariado Total, que se deve exercer no Áshrama, do trabalho por uma Verdadeira Causa Universal, Nobre e transparente.